Propor um marco de entrada para o município de Embu das Artes, um monumento que a priori informa aos seus usuários que estão adentrando em nova cidade, possibilita um diálogo direto com seus cidadãos e turistas. Dessa forma, nossa proposta buscou  interagir por via da memória, ao resgatar valores históricos e sociais inerentes aos moradores locais. A partir da premissa que os marcos de entrada deveriam se relacionar com a história de Embu das Artes, apropriando-se dos valores de patrimônio e identidade cultural da cidade, nossa proposta levou em consideração a influência que a cultura exerce no município com o artesanato e, mais especificamente, a cestaria.

Nossa premissa foi criar uma estratégia de projeto que fosse além da forma final definida, mas sim uma estratégia de configuração de uma pele que transmita seus valores simbólicos, que conecte moradores e viajantes. A partir da técnica do trançado, propõe-se aliar esse saber artesanal brasileiro com uma materialidade industrial para criar uma pele maleável e com resistência, de forte impacto visual.