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TOPOLOGIA PERCEPTIVA

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA |  ESTAÇÃO FUNARTE DE ARTES VISUAIS

BELO HORIZONTE . MG . BRASIL

Ao refletir sobre a estrutura urbana e social a qual estamos inseridos, pelos avanços tecnológicos exponencialmente acelerados, e a nova relação de produção economica globalizada, potencializada pelas empresas multinacionais (SANTOS, 2004), percebe-se uma estrutura cada vez mais amorfa e icognicivel. Umberto Eco (1997) imagina essa estrutura como um labirinto do tipo rizoma, em que se extende ao infinito. Isto significa que em um labirinto rizoma um erro gera novas soluções, apesar de tornar mais complexo o problema. Entende-se como se a lógica contemporânea se centra na complexidade da irracionalidade (PUIGARNAU, 2003).Essa estrutura social é cada vez mais conectada a seus diversos agentes e nos parece cada vez mais evidente pelo avanço da tecnologia, principalmente pela comunicação, tal como a web. Por não se ter uma forma clara,  a  cada  intervenção  essa  estrutura  se  deforma  globalmente  e  se

adapta a novas necessidades e solicitações.

A instalação parte desse entendimento e busca refletir essa estrutura de adaptação. Mais do que controlar a forma, propõe-se criar parâmetros de controle afim de se apropriar da deformação global desse tipo de estrutura conectada. Intervir no espaço de forma a criar uma interface de relação perceptiva/sensorial com o usuário, por meio de uma intervenção feita basicamente por uma rede de pesca (artefato pertecente a memória social, portanto coletivo) e peças padronizadas .As peças são presas na rede afim de criar uma pele deformável. Assim, tem-se uma estrutura que se adapta e interage com o espaço. Os relevos, nuances, a topologia, podem ser gerados por poucos parâmetros, tal como a altura e distância entre vãos.

 

FICHA TÉCNICA

local: Galpão 05, Belo Horizonte, MG, Brasil   |   ano produção: 2011   |   cliente: Fundação Nacional de Arte 

autor: Daniele Capella e Vinícius Capella

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